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domingo, 18 de dezembro de 2016

CCJ aprova andamento da reforma da Previdência durante a madrugada


A Fenajud (Federação Nacional dos Servidores do Judiciário) e entidades sindicais estiveram neste quarta-feira, 14, na Câmara dos Deputados, em Brasília - DF, para acompanhar a votação da PEC da reforma da Previdência Social.

Tanto a Federação quanto as demais entidades sindicais presentes foram impedidas de participar do debate sobre a reforma. Os deputados permaneceram em debate por mais de nove horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
Apenas na madrugada, quando a Casa estava sem a presença de sindicalistas, os parlamentares aprovaram por 31 votos a 20 o parecer favorável à tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece uma reforma na Previdência Social.

O fato foi veementemente criticado pelo presidente da Fenajud, Luiz Fernando Souza, “Neste momento em que estamos sofrendo diversos ataques no Congresso, somos impedidos de acompanhar um dos projetos mais importantes da Casa, que trata da Previdência. Isso é inaceitável. A presença dos trabalhadores, seja ele público ou privado, é fundamental nestes debates.”.

Os parlamentares não analisaram os itens da reforma, eles votaram, somente, se a proposta do governo do presidente Michel Temer fere algum princípio constitucional e as normas técnicas. Com a aprovação do parecer, a PEC da reforma da Previdência passará a ser analisada por uma comissão especial da Câmara.

A proposta de reforma da Previdência Social foi enviada na semana passada. Entre outros pontos, a PEC prevê: idade mínima de 65 anos para homens e mulheres poderem se aposentar, e tempo de contribuição de 49 anos para o cidadão receber a aposentadoria integral.

Rejeição

Durante a sessão, os partidos da oposição PT, PSOL, PCdoB, Rede e PDT, além dos governistas PSB, PTB e PHS, orientaram as bancadas a votar contra o parecer. Todos os demais partidos, entre os quais PMDB, PSDB, DEM, PP, PR e PSD, encaminharam voto sim.

Com informações: Imprensa Fenajud

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

EM QUE ANO JESUS NASCEU?


Quando Jesus nasceu, o calendário usado na época era o romano (calendário juliano). O ano 1 desse calendário marcava a data da fundação de Roma. O tempo era marcado com a sigla U.C. (abreviatura de Ab urbe condita, que significa “Desde a fundação da cidade”). Com a queda de Roma em 1203 U.C., que corresponde ao ano 455 d.C., a Igreja deixou de usar esse calendário, surgindo assim a necessidade de um novo marco histórico (calendário gregoriano), a partir do qual os demais acontecimentos seriam datados.  Buscou-se descobrir, então, o ano do nascimento de Jesus Cristo.
No século VI, o monge bizantino Dionísio, o Pequeno, decidiu descobrir o ano em que Jesus nascera. Tomando como ponto de partida a informação de Lucas de que Jesus fora batizado no décimo quinto ano do reinado de Tibério Cézar, contando com cerca de 30 anos de idade (Lucas 3.1.23), Dionísio só precisaria saber a data correspondente do reinado de Tibério de acordo com o calendário romano (calendário juliano). Seus cálculos revelaram a data 783 U.C. Ora, se Jesus tinha cerca de 30 anos no ano 783 U.C., bastaria subtrair 30 de 783, chegando-se ao ano de 753 U.C. Este ano seria o ano 1 da era cristã.
Acontece, porém, que Dionísio errou, pois, de acordo com Flávio Josefo, historiador judeu, o rei Herodes – que havia mandado matar Jesus – morreu no ano 749 U.C. Isso quer dizer que Jesus nascera antes de 749 U.C., provavelmente dois anos antes, ou seja, em 747 U.C., pois Mateus 2.16 registra que Herodes mandou matar todos os meninos de Belém e circunvizinhança até dois anos de idade. Sendo assim, o ano 1 da era cristã deveria recuar no mínimo 6 anos, mas isso não foi feito. Assim, esse erro criou uma informação estranha no nosso calendário: Jesus não nasceu no ano 1, mas no ano 4 ou 6 a.C. (antes de Cristo).
Fonte: Livro MENTIRAS QUE PARECEM VERDADES (Agenor Duque).


terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Lula diz que só ele pode enfrentar ‘essa euforia da insanidade judicial’


Réu da Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva investiu destemidamente contra a histórica Operação que lhe atribui corrupção e lavagem de dinheiro no esquema de propinas da Petrobrás. Durante jantar com petistas e correligionários, semana passada, o ex-presidente classificou os procuradores da força-tarefa do Ministério Público Federal de ‘moleques que falam bobagem’ e afirmou ser ele a pessoa que ‘pode resistir à essa euforia da insanidade judicial’. A reunião foi filmada. O vídeo corre nas redes sociais. “É você ter em Curitiba (base da Lava Jato), sabe, um agrupamento especial de pessoas ungidas por Deus prá salvar o mundo”, disse Lula. Referindo-se expressamente aos procuradores da República e aos delegados da Polícia Federal que fecham o cerco a ele, Lula jogou sobre os ombros de seus algozes a grave crise econômica do País. “Eles têm noção de quanto a Operação Lava Jato já causou de prejuízo na economia desse País?, ao PIB desse País? Eles têm noção de quanto desemprego (a Lava Jato) já causou?” Leia mais no Estadão.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Irecê: Luizinho Sobral inaugura revitalização de entrada da cidade

Historicamente, as entradas de Irecê nunca estiveram à altura da tradição do município. Para superar esse desafio, o prefeito Luizinho Sobral “arregaçou as mangas” e promoveu a requalificação completa das 3 entradas da cidade. Hoje, dia 01 de dezembro, foi dia da inauguração do Contorno da Avenida Santos Lopes, principal entrada de Irecê. Além de promover ajustes para controlar e dar mais segurança ao trânsito, como a instalação de redutores de velocidade e sinalização horizontal e vertical, a Administração Municipal construiu um novo canteiro central, com estrutura especial de iluminação, plantas ornamentais e ampla área verde. “A requalificação das entradas da cidade causa boa impressão para os visitantes e orgulho para moradores de Irecê”, declarou o prefeito Luizinho Sobral.


Joaquim Barbosa diz que governo de Michel Temer não resiste a 'grandes manifestações'


O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, afirmou que o governo Michel Temer corre o risco de não chegar ao fim. Na entrevista, Barbosa classificou o impeachment de Dilma Rousseff como “Tabajara”, por ter sido uma “encenação”. “Todos os passos já estavam planejados desde 2015. Aqueles ritos ali [no Congresso] foram cumpridos apenas formalmente”, declarou, complementado que os argumentos da defesa não foram levados em consideração no julgamento. “Nada era pesado e examinado sob uma ótica dialética”, pontuou. Questionado se o impeachment foi um golpe, Barbosa diz que não, mas assevera que as formalidades externas, observadas no processo, eram “só formalidades”. O ex-ministro considera ainda que há risco para as investigações que estão em curso, pois a “sociedade brasileira ainda não acordou para a fragilidade institucional que se criou quando se mexeu num pilar fundamental do nosso sistema de governo, que é a Presidência”.  “No momento em que o Congresso entra em conluio com o vice para derrubar um presidente da República, com toda uma estrutura de poder que se une não para exercer controles constitucionais, mas sim para reunir em suas mãos a totalidade do poder, nasce o que eu chamo de desequilíbrio estrutural”, esclareceu. Para ele, a desestabilização “empoderou gente numa Presidência sem legitimidade unida a um Congresso com motivações espúrias. E esse grupo se sente legitimado a praticar as maiores barbáries institucionais contra o país”. Barbosa fixa que até uma eleição presidencial legitimada pela soberania popular, o país estará em turbulência. Sobre o governo atual, o ex-ministro considera que é “tão artificial” por conta do impeachment, que “não resistiria a uma série de grandes manifestações”. “O Brasil deu um passo para trás gigantesco em 2016. As instituições democráticas vinham se fortalecendo de maneira consistente nos últimos 30 anos. O Brasil nunca tinha vivido um período tão longo de estabilidade”, avaliou. Barbosa ainda afirmou que os projetos aprovados no Congresso nesta semana são desdobramentos “do controvertido processo de impeachment, cujas motivações reais eram espúrias”. Sobre a possibilidade da prisão de Lula, Joaquim Barbosa afirma que, para acontecer, “teria que ser algo incontestável”, para não piorar o olhar negativo que o país tem no exterior. Por fim, negou novamente que sairá candidato a presidente em 2018.